segunda-feira, 21 de março de 2011

Surpresa bacana!

Quando era criança, lembro-me de ter ido a concessionárias, seja por que havia algum lançamento, ou seja porque minha família estava comprando um carro novo. Esses eventos que hoje quase não têm importância alguma, na infância eram verdadeiros programas, para mim e para meu irmão!

Em 1975 minha mãe comprou uma Alfa Romeo 2300, em uma concessionária chamada Duetto. Eu tinha três anos, mas ainda me lembro ( e tenho fotos !) das diversas camisetas com o logo da marca e da concessionária. Era muito melhor do que qualquer programa! Em 1978 acompanhei meus pais e meu avô na compra do Magnum, na Janda, fato já relatado aqui no blog. Em 1976 fomos todos num domingo conhecer um novo lançamento. Da marca que dizia que "é uma questão de tempo". O Fiat 147. Meu avô tentou entrar no carrinho e não conseguiu. Um primo dele havia comprado um. Com seus quase dois metros de altura não dava mesmo para entrar. Ainda bem que ele não conseguiu... Não vou ter que contar nenhuma história de 147 (Nada contra o carro. Mas os primeiros tinham muitos problemas de qualidade e de projeto. Tive muitos carros da montadora italiana, e acho-os muito bons.).


Hoje, não lembro nem do nome da concessionária onde eu comprei meu primeiro carro depois de formado, um Fiat Palio Weekend. As lembranças da infância permanecem porque ficam guardadas no coração, essa é a explicação para lembrarmos tão bem desta época tão boa! A compra de um carro era um evento na família.

Enfim, concessionárias completavam o cenário! Atualmente,  eu sempre procuro material de concessionárias Chrysler, mas é raro encontrar. Lembro que até pouco tempo meu pai usava um chaveiro da Ibirapuera veículos (pouco tempo? Mais de vinte anos!), mas se perdeu.

A Ibirapuera Veículos merece um destaque especial. O Charger 74 do meu avô foi comprado lá. O Filme "Roberto Carlos a 300 km/h" foi filmado nas suas dependências, imortalizando-a. A Cidade Dodge!

Há alguns anos, um amigo me enviou um material promocional da Chrysler, com alguns padrões de cartões de visita, adesivos, e outras coisas. O material foi digitalizado em baixa resolução, o que dificulta a reprodução. Mandei esse material para o meu amigo Gustavo, que já faz algumas reproduções muito boas. Além de ser proprietário de um lindo Dart 1971, quatro portas, e de 3 Polaras.

O maravilhoso Dart 4p do Gustavo.

O mesmo Dart num evento do Chrysler Clube do Brasil.


Chego em casa ontem depois de uma semana bem corrida, e além do sensacional blog do meu amigo Cuti, contando a história de um lindo Magnum, havia mais uma surpresa: um envelope com o nome do meu amigo Gustavo Cabett, contendo reproduções muito bem feitas dos adesivos padrão da Chrysler. Qual a concessionária? Ibirapuera!!!!



Ficou muito bom! O Gustavo faz umas coisas bem legais de época, como por exemplo os adesivos de inspeção final e o da Ibirapuera no porta malas, do início dos 70s.

Já colei os adesivos da Ibirapuera no meu Magnum !!

Essa semana tirarei fotos do prédio abandonado da  antiga DF Vasconcelos,  a dfv. Fica muito perto da casa dos meus pais. 300 metros. Quem não conhece, vai ver que beleza. Tem um observatório no teto, a dfv fabricava também instrumentos ópticos, além de carburadores. O prédio nos anos 70 era impecavelmente branco. Muito limpo e bem cuidado. Aguardem.





Grande abraço!


Vital

13 comentários:

  1. Vital, postagem sensacional!! Que belos adesivos cara. Abração
    Cuti

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  2. Cuti, obrigado! O Gustavo faz coisas muito legais.

    Abraços e boa semana!

    Vital

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  3. Realmente o Gustavão é um cara nota dez !!!
    Ele me andou um jogo de adesivos de inspeção de qualidade, perfeitos !!
    Espero poder encontrá-lo no Mopar Nats desse ano pessoalmente...
    Esse lance de visita de concessionárias é algo que a gente nunca mais esquece...Eu mesmo estive em várias, a grande maioria da Chevrolet e VW, acompanhando meus pais e parentes na negociação e compra dos carros novos...Eram outros tempos, e eu me lembro muito bem do lançamento do Fiat 147 também...
    A concessionária Fercoi Veículos da zona leste de SP ofereceu um 147 novinho para test-drive por uma semana ao meu pai, que recém tinha comprado um VW 1300 L bege com interno monocromático marrom...
    Fomos viajar à praia com ele, e parando nos postos de gasolina parecíamos uma família de marcianos...Lembro da cara de espanto dos frentistas ao verem o motor transversal, e pior, com um estepe por cima !!!! Foi algo...
    Belas lembranças...
    Abração, Vital !!!

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  4. Marião, é mesmo! O estepe! Tinha me esquecido deste detalhe! Outra fase das concessionárias: tempo dos Monzas. Lembro da Indianópolis e da Starvesa. A Lemar (Ford) acabou mês passado. Virou CAOA.

    abraços!

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  5. Meu velho comprou o primeiro Chevette da linha 1980, em Outubro de 79, lá na Starvesa...Lembro como se fosse hoje: o consultor técnico me levou pra ver um Chevette 79 verde no showroom, abriu o carro inteiro e me mostrou como se eu fosse um interessado comprador...Depois me disse:"- Vem comigo que lá atrás tem outro bem legal !!", e quando eu cheguei lá estava o carro: bege com marrom monocoromátco, lanternas traseiras maiores, os bancos com formato de Opala, um SL completíssimo, coisa linda !!!! Depois de eu babar um pouco o cara me disse:"-E aí, gostou da viatura ?? Então toma a chave, teu pai já comprou ele !!!", Puutz, eu fiquei alucinado !!
    Imagine se fosse um Dodge...
    Abração !!!

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  6. Você não vai acreditar. tem um Hatch 80 com estas características que fica parado durante o dia na porta do meu prédio... Judiado, mas bem original...

    Acho que esse chevette deve ter custado bem caro na época! Lembra quando saiu o 83??? chamava bastante a atenção...

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  7. Vital , até hoje adoro ir a concessionárias, inclusive minha esposa também gosta. Se for para comprar então....nem se fala. Pena que é uma vez a cada 3 / 4 anos.....Uma vez meu pai me pregou uma peça também.... disse que tinha comprado um Verona dourado e quando chegou em casa era um Trempra ouro preto zerado! Na época era o carro....
    Abraço!

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  8. Eu comprei um carro usado, semana passada. Depois de muitas furadas Made in France zero km, pulei pros japoneses. Minha experiência com os franceses foi muito ruim. Agora, carro japonês sobe em parede...

    O Tempra foi um grande carro, mas depois caiu no abandono. Hoje dá dó. Se bem que eu teria um Turbo Stile impecável, se tivesse lugar para guardar ( e se existisse ainda algum...).

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  9. Cara voce me fez voltar no tempo... Nos anos 80 meu pai não tinha grana pra comprar carro zero, então foi uma sequencia de Fusca -> Brasilia -> Fusca -> Brasilia -> Corcel II... usados mas sempre obedecendo mais ou menos esta ordem kkkkkkkk !!! Até que em 95 meu pai tirou o único carro 0km da história da minha família, um Escort Hobby na Sandrecar aqui em Santo André, ja que ele trabalhava na Ford e tinha desconto pra tirar la dentro... ah pra mim foi memorável ir buscar o carro com ele !!! Naquela época as concessionárias não emplacavam, então saimos da concessionária e ja fomos pro Ciretran emplacar a viatura !!! Se fecho os olhos posso lembrar ainda o cheiro de novo, eu com meus 15 pra 16 anos parecia uma criança de 5 !!! kkkkkkkkk !! E da pra acreditar que ainda é o unico carro do meu pai até hoje ??? Ta super conservado, meu pai é muito cuidadoso, 16 anos se passaram e o carro ta com menos de 130.000 originais de fábrica ainda !!! Varios amigos ja tentaram comprar o carrinho dele mas ele não vende nem a pau ! Ja falei pra ele pra quando der uma folga na grana comprar um carro novo e deixar este como parte da história da familia que eu preservo !

    Abraço

    Edu Coxinha

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  10. Vital, ja tive um frances também. Até gostei do carro, mas vendi com 30.000 km pois sabia que dali pra frente vinha bucha! Depois, troquei por um new civic, que aliás estou até hoje com ele. Só tenho elogios, e quando for trocar pretendo pegar outro. Acho que melhor que os japoneses, somente os alemães. abraços.

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  11. Edu, a sensação é muito boa! Meu pai, depois do Fusca 80, nunca mais teve um carro zero. Aliás, não teve carro, rsss... Quando roubaram o Fusca em 99, ele ficou sem carro. Dois ou três meses depois, meu tio deu uma Belina 83 muito judiada para nós. Foi minha primeira reforma, rsss.... Meu tio também era da Ford e a Belina tinha sido tirada em 83 na Ford. Usei muito essa Belina para ir trabalhar, apesar da gozação geral da turma, rsss.. Ainda temos essa Belina até hoje. Em 2009 eu comprei um corolla 2002 e dei de presente para meus pais. A Belina está lá.

    Max, o meu era Citroën C4. Concessionária ruim, carro frágil, motor fraco. Comprei zero, vendi com um ano por 67% do valor pago e fiquei feliz de me livrar dele. Se você combinar as letras, dá para formar a palavra crëtino, rssss.... Eu fui.

    O New Civic é excelente mesmo, tenho um que comprei para minha esposa. Carros japoneses são muito bons!

    abraços!

    Vital

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  12. Cara eu to curioso pra ter um japones... é que depois que comprei o dodge não consegui me recaptalizar ainda, mas um dia quero trocar minha caixa de fósforo (meu mille 2004) por um corola ou civic, mesmo que usado, não ha uma alma viva que não me diga sempre que esses carros são manutenção zero !!!

    Edu Coxinha

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  13. Eu comprei um Corolla 2002 para minha mãe, faz 2 anos. Hoje vale uns 15 mil, no máximo. Só troca óleo e põe gasolina... Se encontrar um inteiro, pode comprar com dez anos que não tem problema.

    Grande abraço!

    Vital

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