quinta-feira, 21 de julho de 2011

Alinhauto

Eu moro na Vila Clementino há quase dez anos. E aprendi a amar este bairro. Lugar bom, tranquilo, pode-se fazer tudo sem precisar de carro. Metrô perto, comércio farto. Mas o mais legal são as oficinas perdidas no tempo.

Uma delas é a Alinhauto. Nunca havia estado lá pessoalmente, apesar dos meus carros sim.  Sempre levados pelo Daniel. Eles estão lá desde 1982.

E hoje fui levar o R/T e o Fuscão. Esse último por pura falta do que fazer, mas o R/T precisava.

Qual não foi minha surpresa ao ver as fichas da Motorhead (Dario) e do Daniel, com muitos Dodge de amigos? Carros levados há muito tempo, Desde Darts até Barracudas....

Fica a dica: Alinhauto. São muito bons. São poucos os que sabem alinhar Dodge Dart e derivados.

Av Senador Casemiro da Rocha, 614 - tel: 5589-5981 - Dodge só com hora marcada !!!!

Segue uma foto do VW alinhando as patas hoje cedo.

abraços!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

"Agora vou curtir meu Guarujá"

Como diria o seu Didi. O meu R/T ficou pronto, mas antes deu um susto, com uma sujeira no carburador. O Daniel desmontou tudo na hora e colocamos um kit original Weber nele. O pistão injetor Weber não tem nenhuma semelhança em qualidade quando comparado com os BFS. Colocamos também as agulhas originais. Tudo bem que tinha uma sujeira entupindo um dos injetores.


Passado o sufoco, dá até para respirar atrás do carro sem queimar os olhos. A combustão está muito boa, acho que até passaria no controlar.

Enfim, está muito bom de andar. O Magnum ficou na oficina para resolver um problema no dfv (colocar o kit original Weber também) e o R/T 71 ainda está em casa. Vendo os dois R/Ts na garagem, dá uma baita vontade de comprar os nove que faltam. Um privilégio para poucos. Acho que só o Badolato fez a dezena até agora (se ele comprou um 76).

Seguem umas fotos do bravo R/T na sua vaga outra vez, ainda bem sujo. Melhorando meu pé vou dar um trato no Dodge.

abraços!











segunda-feira, 18 de julho de 2011

Meu carro de uso em julho. Honda???? Não !!!! EMOÇÃO 79 !!!!

Julho é um mês mais tranqüilo em SP. Férias escolares, menos carros nas ruas... Seca...

Combinação perfeita para trocar o carro de uso. Guardei o meu carro de sempre na vaga trancada e coloquei o Magnum para uso. Fui ao trabalho com ele duas vezes na semana passada. Devido o pé torcido, hoje não fui trabalhar, mas se tivesse ido, seria de Dodge.

Os carros 79, quando bem revisados, manutenção em dia (aliás, como qualquer máquina!!!), são extremamente confortáveis e com excelente comportamento. Silenciosos, ótimos freios... Enfim, quem tinha na época de lançamento com certeza foi muito feliz. Se não fosse a crise do petróleo e a venda da CDB para a VW, com certeza teríamos visto mais de dez mil carros fabricados por ano. Se em 73 isso aconteceu, e o carro era muito pior que os 79, imaginem como teria vendido se a situação do país fosse boa.

Pois o resto dos carros evoluíram muito pouco. Exceto pelos VW refrigerados a água, pelos pequenos 147, tudo era igual a 1973. E os bicudos eram carros novos, mesmo sendo baseados no carro de 1969.

Engenharia da Chrysler, algo a ser observado. Eles eram os melhores, e quem diz isso é meu pai, engenheiro aposentado da industria automobilística.

Nas fotos, o Honda na vaga presa, atrás do carro do meu vizinho. E o Magnum pronto para ganhar as ruas. Se chover, saio a pé ou de taxi, rsss....

Abraços!  


"E esse R/T? Qual o problema deste R/T? Entrou para fazer uma revisão e não fica pronto nunca!"

Como diria o seu Alfredo, chefe da oficina da Ibirapuera Veículos, no sensacional "Roberto Carlos a 300 km/h".

Eu sempre gostei de Dodge Charger R/T. Cresci andando num vermelho 1974, o que definitivamente ficou na minha memória. Para encurtar a história, lembro-me muito pouco dos R/Ts pré 73. Os poucos que vi já estavam bem descaracterizados ou eram LS. Não gostava da grade, achava a dos "modernos"muito mais bonita. Não me lembro de ter visto nenhum R/T 71 nas ruas. Nos meus 39 anos de vida.

Até que, no início da década passada, comprei o DVD da recém relançada filmoteca do Rei. E não sei como ainda não furou, de tanto que assisti nestes dez anos!

Adoro esse filme, adoro a Ibirapuera veículos, adoro Moema e os demais locais nele registrados. Eu estudava há 50 metros da Cidade Dodge, próximo ao Largo de Moema. Lá foi a loja na qual meu avô comprou o R/T zero, depois da frustrada tentativa de comprar um Landau, devido ao péssimo atendimento no revendendor Ford, que aliás continua.

O meu R/T 76 é um carro único, tanto pela sua conservação quanto pela originalidade. Mas precisava de uma revisão, pois já se foram quase dois anos desde que revisei. Besteiras, troca de óleo, reapertos, e um barulho chato numa peça que já esqueci o nome.

Não tinha lugar na oficina. O R/T 71 de um amigo estava ocupando lugar, pronto para ser entregue, mas o dono estava viajando. Resultado: trouxe o 71 para casa e o 76 ficou na revisão.

Até minha mulher comentou: "Esse carro realmente é bonito. Você comprou, fale a verdade."

Quem me dera. Um carro destes custa muito mais que qualquer Dodge, dada a sua raridade e a sua fama.  São poucos os sobreviventes. R/T 71 conheço alguns:

- abacate do Lincoln
- boreal do Badolato
- boreal de Belém
- cinza do Badolato
- abacate de arrancada (não lembro o nome do dono)
- boreal do Badolato (está vermelho com bancos brancos)
- boreal do Gustavo (desde zero do pai dele, com faixas de 72 da concessionária)
- boreal do Carlão de Jundiaí
- boreal do meu amigo
- um que vi no Mopar Nationals, acho que em 2007.

Só me lembro destes dez carros. 1972 também são poucos.

Ou seja, quem tem, tem, quem não tem não basta ter (muito) dinheiro. Precisa aparecer um para venda. E vi poucos mudarem de mãos desde que entre neste mundo de Dodge. A maioria deles foram comprados pelo Badolato, dois para restaurar (pick up !!!) e um impecavelmente original, capítulo do livro "Dodge Histórias de uma coleção".

Já os carros de 74 a 79 sempre aparecem. Tem de tudo. Do mais impecável ao projeto de restauração.

Hoje tirei umas fotos, é a última noite do carro aqui comigo. Amanhã cedo ele já vai embora, deixando saudades em todos os moradores do meu prédio.

Reparem como o R/T 71 é lindo por dentro e por fora. O painel é, de longe, o mais legal. Os bancos... O volante de madeira e alumínio... As faixas... Enfim, mesmo com a importação em alta, eu pagaria o valor de um destes, é a nossa memória nacional. Adoro os Mopars USA, mas não me lembram em nada da infância, exceto pelos carrinhos Matchbox.

E amanhã, se tudo der certo, meu 76 estará aqui, pronto para rodar.

Grande abraço!















domingo, 17 de julho de 2011

Deixando um pouco de lado os Dodges... E fazendo o fusca rodar.

Amigos, peço desculpas para todos que visitam o blog, eu fiquei sem tempo de colocar novos posts. Correria, falta de tempo, aquelas coisas todas que fazem parte. E também estou com dificuldade em encontrar fotos de época para ilustrar as histórias. Tenho-as, mas estão na casa dos meus pais.

Desde que o Magnum ficou pronto eu não parei de rodar com ele. Já são mil km rodados desde que fui buscar peças em Jundiai. E o carro está surpreendentemente bom. Para terem uma idéia, fui trabalhar duas vezes com ele na semana passada. Diferente do R/T, que é um carro muito zero, caro e impecável, o Magnum apresenta algumas cicatrizes de seus 32 anos. Então não é um risco ou outro que vai tirar os seus méritos. Quando saio com o R/T fico excessivamente cauteloso, evito trânsito, nunca fui com ele ao trabalho... Já o Magnum é um carro bem mais moderno. O freio é excelente, graças ao hidrovácuo maior da linha 79. O motor é silencioso, o escapamento também. O isolamento acústico é muito superior aos dos meus outros dois Dodges.

O R/T está na revisão, desde que fiz a última já se passara 1 ano e meio. Nada demais, reapertos, troca de óleo, calafetar uma coisa ou outra... 

No lugar dele na garagem está um carro muito especial, que pertence a um grande amigo. Um R/T 71 amarelo boreal, ocupando a vaga do 76. Carro restaurado, conhecido de todos que foram ao Mopar Nationals 2009. 

Enfim, o meu Magnum tem rodado pelo menos 3 vezes por semana, o que torna o carro cada vez melhor.

Mas... E o Fuscão? Bem, esse ficou esquecido. Esse carro é zero, muito bem pintado, parece de fábrica. Mas ele fica em uma vaga presa. Conclusão: muito tempo sem sair de lá. E por incrível que pareça, ele sente mais do que os Dodges. Ontem resolvi andar com ele. O pedal da embreagem estava fundo, dificuldades para entrar as marchas. Liguei para o Ângelo, meu mecânico de Fusca. Ele veio buscar o carro, esticou o cabo... Mas na hora de buscar, nada de pegar. Bateria. Esse carro está há exatos 4 anos comigo, desde que comprei da primeira dona. e a bateria era a dele ainda.

Bateria trocada, embreagem regulada, ficou zero. Sai com ele hoje cedo, mas rodei pouco, pois percebi que está vazando óleo de câmbio. As coifas que existem hoje não valem nada e não duram mais que um ano. De volta para o Ângelo esta semana.

O que fazer? Andar de Magnum ! E lá se foram mais 40 km pela bela São Paulo vazia no domingo de inverno.

Seguem umas fotos. Ainda bem que rodei bastante. Ontem torci o pé numa corrida e não fui ao hospital. Depois de guardar os carros, acabei indo e ganhei uma tala e uma proibição de dirigir até melhorar.

abraços a todos!

Vital
 O 1500 pronto para rodar. 
 Enquanto um ocupa muito espaço, o outro não.
 Vejam o obelisco. Dá para ver melhor no capô.





 Sol nascendo, um lindo dia!
Resultado de uma corrida com o pé torcido.