Maio de 1974

Primeiro de Maio de 74 aconteceu um fato que marcaria minha vida para sempre: ganhei um irmãozinho. A criança hoje tem dois metros e pesa uns 120 kg e é um sujeito muito bacana. O que tem isso haver com o blog?

Nada, é que encontrei umas fotos muito legais do Hospital Albert Einstein tiradas na ocasião do nascimento dele, e como está diferente hoje! Eu e meu irmão, como acontece em quase todas as famílias, fomos inimigos e melhores amigos, uma alternância das duas coisas, várias vezes ao dia. Com a chegada dele acabou o meu reinado de filho único e de primeiro neto. Várias vezes quebramos o pau, mas hoje posso dizer que somos bons amigos!

Esse calhambeque na parede ainda existe!

Incrível como algumas coisas marcam a infância. Ainda me lembro desta Kombi de lata que ganhei do meu pai, quando fomos ao hospital.

Eu e a kombi, com minha avó.

A criancinha, vejam o estilão da enfermeira

Que tal uma fumaça no quarto? Dá para acreditar?

Os pais felizardos! 

Que cidade é essa? Não parece interior? Morumbi...

O chefe do meu pai na Ford

Hoje sinto falta daquele tempo, rachar o quarto com um irmão, os complôs contra o meu avô para conseguir ver o canal de desenho na tv, as brigas para quem ia sentado na janela, ou sentado na frente no carro (sim, naquela época criança andava no banco da frente). Quando ele tirou carta, como sou mais velho, ele encerava meu carro em troca de dar umas voltas. Realmente irmão mais velho é uma tristeza.

Para dizer que não há nada sobre carros, tem uma foto do chefe do meu pai na Ford do Brasil, o Vitale. Acho que era um engenheiro formado na Itália, ou algo assim. Aliás, quando nasci, meu pai pegou a Belina dele para ir até Dourado. Belina 1971 azul.

Vejam o detalhe das pessoas fumando dentro do quarto do hospital, parece outro mundo!!! Cadeirinha no assento? Ninguém sabia o que era e nem sei se existia. Tem uma foto do estacionamento também. Quem conhece esse hospital e esse bairro, sabe que hoje tudo está muito diferente, quando meus filhos nasceram me lembrei destas fotos, mas não dava nem para entender onde estávamos.

abraços!

Vital



Abraços

Vital