Faixada da tecelagem em 1973.
Eu em um dos barcos, em 1973
Lembro da imensidão da caçamba, dado que eu tinha apenas três anos. Particularmente eu gostava da F100, apesar da sua cor um tanto quanto diferente e é um dos carros que gostaria de ter na coleção.
meu irmão, 1974. Reparem que ela não tem placas.
Eu, ao volante.
Nossa casa em 74. E ainda é assim.
Eu, descobrindo o mundo!
Não sei como, mas nunca teve placas!
Na entrada de casa. Minha avó e eu.
cena pitoresca. foto tirada na estrada. Meu avô ao volante.
Colecionar carros é muito legal, mas não é muito fácil. Para quem mora em São Paulo, um grande limitador (depois do dinheiro!) é o espaço. Moro em prédio, e desconfio que uma F100 nem entre no subsolo. Outro ponto é o trânsito infernal. Apesar de gostar do assunto, não gosto de sofrer. São carros inadequados para a situação de hoje, com o trânsito caótico, muitas motocicletas, faixas estreitas. Ainda vou construir um galpão ou coisa do gênero para guardar os carros, mas isso é um plano para um futuro ainda distante. Logo, ter uma F100 não está nas minhas prioridades. Ela é tão grande que, no dia em que meu pai foi busca-la no revendedor Ford, ao entrar em casa acabou por raspar a lateral no portão, fato que gerou discussão entre genro e sogro. A caminhonete tinha apenas alguns quilômetros rodados!
Com a crise do petróleo e com a total perda de interesse nos barcos, a bela Ford passou ser pouco utilizada. Já tínhamos na época o Charger, uma Alfa e um Corcel. Era carro demais para pouca gente para dirigir. Minha mãe começou a pressionar o meu avô para que ele vendesse. Como disse anteriormente, meu avô era um excelente negociante. Aliás, ganhava mais dinheiro nas transações comerciais do que na fabricação de tecidos propriamente dita. Nunca ele venderia algo na pressa, a não ser por necessidade. Como na época ele estava muito bem financeiramente, já nos seus 64 anos, a caminhonete ficou.
Um fazendeiro e também dono de uma companhia de seguros, e que era muito amigo dele, começou a perguntar sobre a caminhonete. "Por que você não vende, Babi?", questionava. "Porque é para minha filha levar os meninos para passear.". Minha mãe queria distância da caminhonete! Realmente ele era bom negociante.
No final das contas ele vendeu a F100 para o amigo, e entrou na negociação uma TL azul marinho. No dia seguinte foi trocada por um Passat. Ainda vi essa F100 na mão do amigo dele por um tempo. Depois desapareceu, nunca mais soube.
Não tivemos outra caminhonete. Eu nunca tive depois de adulto, mas meu irmão tem e adora esse tipo de carro. Claro que, quando preciso, recorro a ele!
abraços!
Vital
Vital, esta F100 é sensacional. Meu pai teve três delas, e particularmente eu sou fanático pelas séries F da Ford. Ótima postagem.
ResponderExcluirAbraço
Obrigado Cuti, seu blog me incentivou muito a começar a escrever, faltam carros para assunto, rsss... Eu sempre achei a frente desta caminhonete muito bonita, e o fato de ter um V8 a torna especial. Em breve comentarei sobre uma F100 4 cilindros, que meu pai trouxe da Ford em 1984, acho. Era a mesma caminhonete, mudava apenas o painel e alguns detalhes.
ResponderExcluirGrande abraço!
Vital
vital , é uma F100 dessas , junto com um OPALA 4100 250S que tem atrapalhado em muito o projeto DODGE DART (bronze castanho brilhante). Parabéns pelas postagens .
ResponderExcluirUma F100 e um 4100 são bom pretextos. Eu adoro estes dois carros. Em particular a F100. Mande fotos...
Excluirabcs