sábado, 28 de janeiro de 2012

Os piores carros que já tive.

Quando falamos mal de uma marca sempre surgem os defensores. Antes de mais nada, digo que é a minha opinião pessoal e tenho todo o direito e razão de te-la.

Já tive muitos carros na minha vida. Pelas minhas contas, uns quinze, tirando os antigos.

Sem sombra de dúvidas, a marca que mais me deu problemas foi a Citroën. São carros lindos, completos, as concessionárias tem excelentes show rooms... Mas o inferno vem depois da compra.

1 - Picasso Exclusive 2.0 16v Automatique 2005



Essa comprei com 1 ano e meio, quando fui pai. Precisava de um carro grande. Ela tinha 30 mil km na ocasião da compra, feita em uma boa loja de usados do Tatuapé. Excelente à primeira vista. Acabamento bom, completa, câmbio tiptronic. Aos 40 mil km, fora da garantia, aparece no painel: "Problemas na transmissão: desligue o motor". E o câmbio entrava no modo de segurança, acho que em primeira marcha.

Isso tudo após 6 meses de compra. A revendedora Citroën do Tatuapé gentilmente reparou o carro. Mas quando você ligava, ele dava um tranco no motor. Qual a solução??? Vender. A GM pagava muito pouco. A Honda nem pegava. Ficou na troca por uma Picasso zero km, porém com transmissão mecânica.

2 - Picasso Exclusive 2.0 16v 2008

Comprada zero em setembro de 2007. Transmissão mecânica. Desta não tenho muito o que falar, a não ser do fato da ventoinha ter quebrado e o carro ter fervido. Foi de plataforma para a concessionária. Ainda bem que estava na garantia. Um mês depois, em agosto de 2008, lá estava eu tentando vender o carro.

Na Honda deram 34 mil. Tinha custado 64 mil um ano antes. Cai novamente na Citroën, a única que compra seus carros (ou comprava). Desta vez fui seduzido por uma maravilha tecnológica. O C4 Pallas exclusive, com pacote top. Banco elétrico, faróis direcionais.... 76 mil, mas pagaram 50 mil na min ha perua.

3 - C4 Pallas Exclusive 2008



Com duas semanas de uso começou a fazer um barulho insuportável na frente. Começara o inferno. O pós vendas da concessionária Saint Etienne é horroroso. Depois de muito estresse, trocaram a barra estabilizadora. Além disso, o câmbio era uma bomba. Mal escalonado, não troca as marchas no momento certo.

Com 10 meses de uso, uma pequena colisão traseira. Lá vai o carro para a Saint Etienne. Devolvido 15 dias depois. Faltando lâmpadas de freio e a tampa do reboque. Eles mesmos tiram peças dos carros. E a desvalorização do carro comendo solta.

Com 12 meses, barulhos na suspensão traseira. Um mês na concessionária aguardando amortecedores. Retiro o carro, piso no freio, acende a luz do ABS. Neste momento pensei: "Você vai embora!".

No mesmo dia liguei para o lojista que me vendeu o primeiro citroën e ofertei o carro. No mesmo dia ele se foi, por 66% do preço que paguei. Tinha 9 mil km rodados. Mas, mesmo tendo perdido muito dinheiro, fiquei feliz por não ter mais aquele carro.


Enfim, se tem uma marca que eu detesto e nunca mais terei é Citroën. Simplesmente porque é uma marca nas mãos de uma empresa no Brasil, a Francecar. Talvez no seu pais de origem preste. Mas como moro aqui, nunca mais.



abraços!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Charger R/T 7 cilindros ????

Semana passada peguei estrada com meu Charger e estava já achando estranho o fato do carro estar um pouco "quadrado" na hora de andar.

O desempenho estava também estranho, mas logo fui pondo a culpa no dfv. Carro guardado, chamei o mecânico para diagnosticar o que estava acontecendo. Eu achava impossível ser problema com vela, pois foram trocadas em 2009, quando comprei o carro.

E o problema era sentido mais ainda com o carro frio. Resultado: a penúltima vela do lado do motorista estava ruim. Ou seja, não havia explosão ali. E um cabo estava partido. Resumindo a história, depois de montado a força voltou. Eu já estava cabreiro desde o final do ano passado, e o problema era tão simples. Ontem mesmo no feriado p problema foi resolvido e o carro voltou a ser o que ele era.

Mas o carro é tão bom que, mesmo sem um cilindro, ainda estava andando sem grandes perdas.

abraços!



Ajustes no Magnum: update 02

Essa semana os acertos no Magnum evoluíram bem. Como falei anteriormente, a idéia é alterar o mínimo possível a pintura do carro, já que é gasta e cansada. Não quero pintar o carro, pelo menos tão cedo. Os remendos foram feitos e as faixas de fábrica preservadas.

O vigia apresenta alguns pontos de ferrugem na base. Limpamos e calafetamos, nem em sonho vou mexer nisso agora. O resto foi feito. Depois de pronto, martelinho de ouro geral.

Pretendo curti-lo bastante antes de reformar, se é que vou fazer isso um dia. O carro é testemunho de época, nunca mexido. Acho que vai ficar assim mesmo.

Nas últimas fotos, as partes removidas. Sem querer saiu meu sapato nas fotos, kkkk!

abraços Vital















sábado, 14 de janeiro de 2012

Mais uma etapa vencida: frisos!

Já havia decidido levar os parachoques do Dart para o Juruna no sábado. Como o meu amigo Reinaldo precisava levar um lote de frisos do R/T 72, aproveitamos e fomos juntos. O Reinaldo é um cara muito gente boa e está restaurando o R/T que foi do Carlos Bussmann, de Rio Negro. Esse carro não conheço nem de foto, só sei que o Otávio vendeu para o Badolato e que depois vendeu ao Reinaldo.

As peças do carro são excelentes e esse 72 promete ser um carro maravilhoso quando pronto.

Os frisos do meu 73 ficaram prontos, nem desembalei para não fazer bagunça. Quem conhece sabe que o serviço do Fábio Juruna é impecável. Os frisos de caixa do Magnum também estavam prontos. Tudo já guardado e catalogado.

A última etapa grande é reformar os parachoques do carro. Eles são bons, mas apresentam amassados e o cromo bem cansado. Não daria para montar o carro assim, ficaria estranho. 

Como sempre, esqueci algo. Levar as calotas de SE para cromeação. Fica para semana que vem.  O Dart terá rodas rallye de R/T 74 1a fase, calotas de SE cromadas. Acho que fica muito bom. Juntamente com os Polyglass que pretendo comprar e os sobrearos de inox.

Seguem umas fotos, o Juruna vai ter que ralar para deixar tudo deste R/T 72 zero!

abçs!

Vital








domingo, 8 de janeiro de 2012

Ele voltou... Pelo menos no nome. Dodge Dart

Fora do cenário desde 1976 (que eu saiba...), o nome Dart reaparece! Não é V8, nem grande, e .... nem americano puro! É um fruto da parceria com a Fiat.

Mas ficou muito bonito e deve fazer um relativo sucesso! Eu gostei muito! Não se compara a Charger ou a Challenger, mas o foco é outro. é um carro europeu, menor, com mecânica moderna porém sem o as polegadas cúbicas... Deve ser econômico.






Eu gostei.


abraços!

Pizzaria 1900 com os amigos

Conheço este prédio desde sempre. Fica na Estado de Israel, na Vila Clementino. Era uma fábrica abandonada antes da 1900 se estabelecer lá e reformar o prédio todo. Minha tia morava num dos sobradinhos do outro lado da rua. Hoje estão um pouco descaracterizados, viraram ponto comercial, mas a essência é a mesma.

Quinta feira marcamos uma pizza lá. Eu, Carlão, Badola e Pier. Fui de Belina, é claro. No meio da faxina separei umas peças de Dodge que com certeza não usaria e doei para o museu, assim poderão ajudar a ressuscitar mais um carro.

Foi muito divertido, sempre que nos encontramos é risada na certa. E muita nostalgia. O absurdo é a velocidade com que as pizzas desaparecem da mesa. O mais leve pesa uns 120 kg.

Essa é a parte boa do carro antigo! Os amigos!

Seguem fotos da pizza e uma do passeio para o Frango Assado, já uma tradição. R/T 74, Dart 71 MARAVILHOSO do Pier e o tradicional 500 do Carlão.







abraços!

Vital

sábado, 7 de janeiro de 2012

Acertos (finais...) no Magnum

Quando comprei esse carro, fiquei impressionado com a originalidade dele. Pelo meu conhecimento esse carro tem quase toda a sua pintura ainda de fábrica. Ela está bem gasta em alguns pontos, mas retocá-lo pode implicar em dar grandes diferenças e como consequência ter que pintar o carro inteiro.

Não pretendo fazer isso, pois:


  • O carro é 100% original, e isso só se tem até mexer.
  • Refazer as faixas e conseguir frisos laterais novos é muito difícil. As do carro são originais, coladas na Chrysler na linha de produção;
  • Pintar o carro significa ficar sem ele muito tempo. Muito mesmo;
  • Tenho um R/T zero e um Dart que está ficando zero, ou seja, esse permanece original com cicatrizes do tempo.
  • Um carro impecavelmente zero acaba ficando chato de andar. Vou com esse Magnum até o supermercado, sem encanar muito. Com o R/T a coisa é diferente. O Dart também ficará com uso mais restrito à estrada.
  • Mais uma reforma geral e sou expulso de casa.
Logo, resolvi fazer o necessário trocar as partes apodrecidas das caixas e concertar as pontas dos paralamas traseiros.

A tinta está pronta, mas confesso que estou com receio do acerto de tonalidade. Vamos arrematar no primeiro vinco inferior.  Os pequenos pontos de ferrugem no vigia foram limpos, o silicone removido, e tudo foi calafetado. Não é o ideal, mas não quero retirar o vigia do lugar em hipótese alguma. Durou 33 anos, dura mais 30 anos assim. O carro não pega chuva.

O carro está sem laterais e banco traseiro. Impressionante como o carro nunca foi fuçado por ninguém, tudo original, lindo, preservado....

Os remendos nas caixas serão soldados com solda mig, para não deformar a chapa. O Dart era todo ondulado devido aos remendos utilizando oxigênio. Famosa porta gorda.

Seguem duas fotos, não tão boas. Os frisos estão no Juruna para limpeza. 



Abraços a todos!

Vital





sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Feliz 2012, hora de arrumar a casa. gavetas... garagens... Corcel 1971 vermelho Calipso...

Em dezembro completei 40 anos, o engraçado é como passa relativamente rápido, afinal lembro dos aniversários equivalentes tanto do meu pai quanto da minha mãe. Tiramos umas férias, fomos a Pernambuco e chegamos só no dia dois do novo ano.

Logo pela manhã de segunda feira fui ligar o meu R/T, que não pegou, deve ser ressaca. Peguei uma garrafa de Coca Cola e fui ao posto, comprar gasolina para colocar diretamente no carburador. Isto feito, o carro pegou e levei para o Mário dar uma conferida nas velas, dfv, ... Enfim, carbonização nas velas. Já limpas, carro montado, tudo voltou ao normal. Nas fotos, o carro no estacionamento do Snooker do sócio do Mário. Isso mesmo, a oficina fica em frente a um salão de Snooker.





Em seguida foi a Belina. O Mário trocou os rolamentos dianteiros e umas buchas de suspensão. E o carro ficou até gostoso de andar, com seu jogo de P400 zero, adquirido na semana retrasada. Um amigo leitor indicou um vendedor no Mercado Livre e comprei a placa GL que falta na traseira. O zelador do prédio se interessou pelo carro, mas torceu o nariz quando pedi dez mil Reais. Em fevereiro vou fazer uns ajustes nela, trocar lâminas de parachoque, acertar uns detalhes.... A venda vai ficando cada vez mais difícil.


Quem tem filho sabe a quantidade de coisas que acumulamos, o que já tornava o apartamento inabitável. Brinquedos, roupas, mais brinquedos... Resultado: eu e minha mulher ficamos até as 11 horas da noite separando coisas para doar (as em bom estado) e para reciclar (brinquedos destruídos).

O resultado foi uma Belina lotada de coisas para doação.



Achei uma excelente utilidade para o carro! Depois de esvaziar o meu apartamento, fui até a casa dos meus pais e esvaziei o quartinho dos fundos. Um arquivo de aço cheio de materiais do meu curso de engenharia na Poli, primeira metade dos anos noventa. Foi um grande ato de desapego, guardava cada apostila, cada nota de aula. Nunca abri nada em quinze anos, já que optei por virar bancário.

Joguei inclusive o arquivo de aço fora, com seus trinta anos e muita ferrugem. Aproveitei para organizar meu estoque de peças de Dodge e já levar algumas para a oficina, já que o carro está quase pronto para montagem. Separei também todos os frisos ainda não restaurados (dos vidros, caixas de rodas, de ar, etc...) e levamos ao Juruna, de Accord, já que a Belina não seria adequada para levar o Enzo, filho do meu amigo Carlão. Não tem assento infantil.

No final das contas fiz uma bela limpeza, tanto na minha casa como na dos meus pais. E o mecânico ainda ganhou uma Caloi 10 ano 1982 do meu pai, já que ele se aposentou do ciclismo. Joguei um tanque de plástico, utilizado para guardar gasolina nos tempos de crise do petróleo. Estava muito velho. Outro achado (guardei) foi uma garrafa de soda Antárctica, daquelas antigas.

No final de tudo, meu pai me diz que iria jogar um pacote de papéis velhos. Não deixei, pedi para olhar antes.

Achei coisas interessantes, tudo do ano de 1971 e 1972. Contracheques da Ford, material de imposto de renda, a nota fiscal do Corcel coupé 1971 vermelho, e o mais bizarro: o recibo do meu parto !!!!!


Um dos recibos de salário. Dei um para o Carlão, e segundo ele, já está no porta luvas do seu lindo 500 1967.



Isso mesmo! A nota de serviços do hospital de Dourado. Nunca soube da existência destas coisas! Só não tem o número de chassi!!!! Guardei tudo. Abaixo, o recibo do médico. Foi o médico da família até o final de sua estadia em Dourado. Dr Benetti, saudades dele.



Ontem jantei com o Badolato, Carlão e Pier, e levei essas tralhas para todos verem, e a nota do parto virou motivo de piada! Todo o pacote era para a declaração do IR de meu pai.



Acabei achando um postal também, com o endereço do meu pai. Na Ford.


E, finalmente, a nota do Corcel:





No final, tudo ficou bem mais organizado. E mais leve!

Abraços a todos os amigos, um excelente 2012 para todos nós!

No próximo Post, a funilaria do Magnum 79. Tomei coragem....

Vital