sexta-feira, 24 de junho de 2011

Umas modificações a contra gosto. Mas bem feitas.

Eu detesto modificar qualquer coisa num Dodge. Questão de gosto. Até as mangueiras do A/C são as de fábrica, já velhas e ressecadas. Mas são do carro. Hoje fui até uma concessionária Chrysler comprar uma tampa de radiador, talvez a única peça que seja vendida lá e que serve nos Dodges que tenho. Acreditem, estava em falta. Deixei paga, para ser despachada quando chegar. Enfim, uma tampa sem a pentastar não é a mesma coisa.

Mas até aí, sem novidades. O problema maior é que meu Magnum vem apresentando pequenos problemas na parte elétrica, e aí não tem jeito. Tive que trocar a caixa de fusíveis. E como ganhei uma antena elétrica zero na caixa, aproveitei e troquei pela original, emperrada. Ficou um pouco diferente, mas uma antena zero é outra coisa....

Levei num lugar sempre cheio e perdido no tempo, são os melhores que já vi. Todos meus quatro antigos tiveram seus alternadores (dínamo no VW) e motores de arranque revisados ali. Na porta, pura nostalgia: um Opala 1974 lindo, duas F-75... O Maurício está no ramo desde 1979 e o Jorge desde o final dos anos 50. O Jorge fez o serviço, que segundo ele é uma terapia quando comparado aos carros modernos.

Seguem umas fotos. Claro que guardei a caixa Mopar estragada e a antena Truffi original. Ficou diferente, mas muito limpo e organizado. É um item de segurança, prefiro ser um herege dirigindo a ser um purista sendo rebocado. Seguem fotos. Outra heresia e a caixinha Mopar Orange, mas essa eu faço questão. Aquelas pretinhas "ting ling" são ruins. E Não vou pintar de preto, acho linda essa caixa com o logo Mopar. Como item original, o maravilhoso degradê com os adesivos originais (ou parte deles...).

Próximos passos: revisar o diferencial.

Abraços a todos!







quarta-feira, 15 de junho de 2011

Um dia aparece... Mesmo que demore um pouco.

Sempre quis comprar calotas de metal para por no Dart. Comprei recentemente quatro suportes do Magnum adaptados, precisando de um trato...

Enfim, apareceram, mesmo que apenas duas, calotas do Charger 1973 ou início de 74. São as mesmas do SE, porém cromadas. Sem uso...

Prova que eram do Charger: vejam o R/T zero do meu avô ostentando essas calotas. Final de 73.




E custaram módicos 100 pilas. O problema é que preciso de mais duas e sabe lá quando irão aparecer. Vou tentar cromar os suportes que comprei do seu Danilo.





Vamos ver o que acontece....

abraços! Vital

Segue umas fotos dos meus Mopars 1/18... Só para constar!





terça-feira, 14 de junho de 2011

O paozinho mais caro do Planalto Paulista! E mais divertido.

Como sempre faco todos os dias, acordei muito cedo. E fui comprar pao. Na verdade, desculpa para ir tomar cafe na padaria perto da casa dos meus pais. Podia ser um dia como sempre, comum, pegar o meu Honda e fazer a minha rotina.

Quando desco no subsolo, vejo o Magnum e penso: vou com ele comprar pao. Bom, cinco a dez minutos esquentando o motor, para o rodar ficar mais agradavel. 3km de distancia, uma acelerada para abrir os pulmoes do Dodge.... Voltar pelo caminho mais longo... E esta ai. O paozinho mais caro e divertido do Planalto Paulista. Pelo menos o frete.



O carro ainda apresenta um probleminha na caixa de fusiveis. Queimou o do alerta e o do relogio. Proxima parada: Ogata, o eletricista. E quem fez o alternador e arranque dos meus tres Dodges.

Abracos e bom dia a todos!

Vital

Desculpem pela falta de qualquer acento, nao configurei este note ainda.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Esse post é para o Reinaldo e outros que estão restaurando...

Seguem umas fotos do meu Dart 73. Vejam quanta lata saiu dele, e podre. E o carro era lindo montado. Hoje está lindo de novo, tudo refeito. Tudo foi feito com chapa moldada pelo funileiro, esse maranhense no porta malas. Ele aprendeu o ofício refazendo Fuscas e Rurais na terra dele.

Para animar o Reinaldo na restauração do R/T 72... A foto abaixo mostra uns bons pedaços de lata podre recortada, fora o que já havia sido retirado do assoalho. Parte desta lata é da parte interna, que foi soldada  novamente na carroceria. Sei lá se é o melhor método, mas sobrou espaço para trabalhar as caixas melhor. Do vinco inferior para baixo, foi tudo trocado, exceto as pontas de paralamas traseiras, que estavam incrivelmente originais e inteiras. Nem as do Magnum estão. Mistérios da corrosão...

O carro está já com o fundo aplicado. Ainda foram removidos os interiores das caixas de rodas. Não foi jateado. Em breve novas fotos da evolução. Ainda tem muito trabalho e muito dinheiro para ser gasto, mas o pior já passou.

Reforma ??? só do Magnum, daqui há 20 anos.

Abraços !  Vital




















domingo, 12 de junho de 2011

Fazendo quilometragem.

Semana passada fui até Itupeva de Magnum, o carro se comportou muito bem. Como sou precavido, na volta encostei no posto que sempre freqüento e levantei o carro. Para minha surpresa, tinha óleo de freio na roda traseira direita inteira. Abri o capô, o reservatório traseiro estava sem óleo. Completei e voltei para casa, pisando em ovos.

Meu mecânico tradicional não poderia me atender naquela semana, pois todos os leitos do pronto socorro estavam ocupados, e ainda estão. Como estou louco para rodar de Magnum, acabei levando em outro mecânico amigo meu, aqueles das antigas. Esse mecânico cuidava do dfv do Charger quando era do outro dono. O Mário trabalha apenas com carburação e freios, não faz mecânica pesada.

Vejam só a oficina. é pura nostalgia:






Freio arrumado, cilindros de roda novos, rodei o final de semana inteiro com o carro. Marginal Pinheiros, 23 de Maio, etc... Pelas minhas contas, desde que o carro chegou do sul, foram 600 km. Fiz a inspeção de placa preta, e passou tranqüilo. Fui encontrar os amigos, com seus Dodges e Fords. Apenas no final do dia de hoje peguei um trânsito infernal. São Paulo é isso. 

Enfim, o carro está quase aprovado para a viagem de 700 km que pretendo fazer com ele ainda esse ano. Falta ainda uma revisão no diferencial e nos rolamentos. 



































trânsito infernal na Av Paulista.


Grande abraço, boa semana para todos!

Vital

domingo, 5 de junho de 2011

Meu bairro... pelo menos nos anos 70!

Fui criado no Planalto Paulista. É um lugar muito bonito, belas casas, símbolo de uma São Paulo do início dos anos 60. Nesse bairro podiam ser vistos muitos Galaxies, Dodges e alguns poucos carros importados, como Cougars, um Lincoln Mercury, ...  Depois veio a mesmice dos carros dos anos 80, como Monzas, Santanas e outros. O bairro era sensacional, e como todo bairro de casas, acabou decaindo por falta de segurança, pela prostituição na Indianópolis, pelo envelhecimento de seus moradores.

Mas eu adoro. Meu sonho é morar numa casa no Planalto Paulista, com suas grandes garagens, ruas largas e arborizadas, e aquele fantástico estilo anos 60. Fui criado numa casa comprada pelo meu avô em 1958, na qual até hoje residem meus pais.

Acabei de dar uma volta de Charger, e ele se encaixa muito bem no estilo bairro. Quem dera um dia tenhamos segurança nessa cidade, que é a mais bonita do mundo.

Eu amo São Paulo!

Seguem umas fotos do Dodge tiradas agora, no bairro.

Abraços e boa semana a todos!

Vital











sábado, 4 de junho de 2011

Rodovia dos Bandeirantes - de Magnum, 30 anos depois...

Já contei aqui sobre o "verdadeiro" Magnum, o que era do meu avô. Quando este carro foi comprado, fazia pouco tempo que a Rodovia dos Bandeirantes havia sido inaugurada. Por ela passávamos todas as vezes que íamos para Dourado, nos derradeiros anos de vida do meu avô. Estrada moderna, Dodge zero km. Época difícil pela perda da minha avó, mas uma criança de sete anos não entende muito.

Hoje, depois de 30 anos, passo pela mesma rodovia num carro idêntico, só que desta vez o carro é meu e eu é quem estava dirigindo. O carro está muito bom e passou dos 140km/h no GPS sem forçar. Voltei no tempo. A próxima missão é ir até Dourado. O carro parece estar bem confiável e a viagem promete ser bem tranquila. A máxima foi um GPS dentro do Magnum. Modernidade é outra coisa.

Fomos eu e o Carlão até o Juruna, em Jundiaí, mandei restaurar alguns frisos do meu Dart, o Carlão idem. Encontramos também o Serginho (Dr Rodolpho) por lá. Os frisos ficaram ótimos, o Juruna é muito bom.

Seguem as fotos do passeio. Espero que gostem.



















abraços !

Vital