quinta-feira, 29 de março de 2012

Preserve sua história....

Eu tenho muitos documentos que meu avô deixou. De sua vida como empresário, como político, como cidadão...

Com certeza ele não guardou nada disto para que um dia seu neto mais velho encontrasse. Mas, de certa forma, esses documentos acabaram criando um elo mais forte entre mim e meu avô. Quando ele morreu eu tinha 7 anos, conheci-o muito pouco. Mas os seus arquivos, juntamente com as histórias que minha mãe, meu pai, e seus poucos amigos ainda vivos contam, acabam fazendo com que esta distância diminua bem.

O fato é que encontrei muita coisa por volta do ano de 2004, quando esvaziei seu cofre em Dourado e trouxe os documentos para meu apartamento. Nem consegui organizar ou sequer ler tudo. Mas encontrei as notas fiscais dos Dodge, entre outros carros que ele teve. Inclusive o catálogo da linha 79, com notas dele. Esse catálogo ajudou-o a escolher seu Magnum em 1978.

Pensando na posterioridade, arquivo não só as coisas dele, como as minhas também. Se algum dia meus filhos ou netos (e quem sabe bisnetos) quiserem entender um pouco sobre a minha época, com ou sem os carros, terão material para procurar. Assim como eu tive.

Estou começando a preparar um post sobre o meu avô, falando sobre suas glórias e seus dissabores como político, já que mês que vem é o centenário de seu nascimento. Quase nada terá sobre carros, mas muita coisa sobre minha cidade natal e sobre o legado do meu avô.


Grande abraço!

Vital


segunda-feira, 26 de março de 2012

Dodge de magnata...

Podem falar o que for. Nariz de fibra, cafona, fora de moda, acabamentos de fibra nas janelas de gosto duvidoso.... Mas para mim o Magnum é o mais magnata dos Dodge brasileiros.

Hoje o Zé deixou o carro em casa, depois de 3 meses refazendo as caixas de ar, pontas de paralama e uma repassada geral nas calafetações. O carro tinha até então 100% de sua pintura original. Agora a parte inferior às faixas foi repintada, mas por uma boa causa, preservar o carro.

Ao ver o carro, iluminado pela luz da garagem, brilhando muito, voltei ao ano de 1978, quando fomos todos à Brunella em Moema, comemorar meu aniversário de 7 anos. Naquela noite o Magnum (então com um pouco mais de um mês) reluzia.

Não tem Charger, Gran Sedan, ou mesmo Le Baron que seja tão imponente e magnata como o dodge Magnum.

Emoção 79 que perdura, mesmo 33 anos depois.... Com 7 ou com 40 anos de idade.


Abraços!











Amaciando o motor.

Pessoal, já faz 3 semanas que estou rodando com a Dodge, e posso dizer que é um carro sensacional. No aperto de SP, com suas ruas cheias, motos enlouquecidas, difícil sentir o carro. Exceto o seu conforto. Excelente isolamento acústico, muita preocupação com a vida a bordo... O multimídia UConnect é excelente, com caixas e módulo Alpine.

Ontem fui testa-la pela 2a vez na Rodovia. Lá dá para entender o que é o motor V6 Pentastar. Num descuido o ponteiro foi longe, numa reta bem grande e limpa, e o carro ainda tinha mais fôlego. E isso com uma aceleração muito boa. Fico imaginando o que é um Hemi...

Como a idéia é andar totalmente dentro dos limites da lei, valeu a experiência e ficamos nos calmos 120 km/h. O câmbio de 6 marchas é muito bom, apesar de na cidade ter as retomadas um pouco lentas. No modo manual ela vira um demônio.

Estou gostando e recomendo esse carro tranquilamente. Apesar das escorregadas da concessionária, o carro é excelente, moderno e muito bonito. Suas linhas retas caíram bem com as rodas de 19 polegadas. 

Minha idéia é utiliza-la por muitos anos, fazia muito tempo que eu não via um carro de uso somente como um eletrodoméstico.  

Na próxima postagem o Magnum estará pronto, falaremos dele.


abraço a todos!



domingo, 11 de março de 2012

Um ano de blog e Dodge Journey R/T

Dia 6 completou um ano que escrevo o meu blog. No começo as histórias eram muito mais focadas nos carros da minha infância, depois migraram para os meus carros de coleção.... Neste um ano acabei conhecendo bastante gente do meio através do blog. Agradeço a todos que visitam, tanto aqueles que comentam como aos que não comentam. 

Esse começo de março fui buscar meu primeiro Dodge zero, uma Journey R/T. E confesso que tive uma certa decepção, não com o produto, mas da maneira que nós brasileiros somos tratados. No dia da entrega o carro apresentou um problema, acho que no sistema de som, bem no momento da entrega. Problema detectado pois o banco traseiro estava travado e ninguém na concessionária viu isso. 

Resumindo, perdi o dia inteiro de trabalho esperando uma solução, que não veio no mesmo dia. Até aí tudo bem, qualquer máquina pode falhar, mesmo um Dodge. O ponto é como as concessionárias tratam o problema. O que entendo ser correto é que deveriam ter visto isto antes da entrega. Mas já que aconteceu, deveriam ter providenciado um carro para meu uso, sem custo. Ou até trocar o carro. 

Depois de um certo estresse, a reclamação chegou à Chrysler, que gentilmente me emprestou um carro igual, da frota da empresa. Sem custo algum e com seguro total. Daí meu humor melhorou, e muito. O Dodge Journey é um excelente carro. Fui fazer meu tradicional passeio na Rodovia com meu pai, fiquei impressionado com a resposta do novo propulsor V6 Pentastar. O carro é muito rápido, seguro e confortável. Por dentro, a tecnologia deixa os "melhores e mais fantásticos SUVs, campeões em 14 mercados e em todo mundo" para trás. Suas linhas retas são modernas, se comparadas aquele formato de gota d'água, o tal do "design fluido".

Uma semana depois minha Journey era entregue em casa, de plataforma. já com o problema sanado, mas....   sem gasolina. Nesta semana tivemos aquela grande palhaçada do sindicato dos transportadores de combustíveis. Incrível como o sistema é vulnerável, São Paulo parou, a gasolina secou em quase todos os postos. Eu sou precavido, meus outros carros estavam com o tanque quase cheio, numa noite saí e achei um posto (4h da manhã!) e abasteci o Honda e o Renault do meu pai.

Mas a Journey veio sem a gasolina necessária para uma eventual procura mais longa por combustível. Voltei aos tempos nos quais eu tirava gasolina do Fusca do meu pai para abastecer o meu carro. Manqueira e galão de plástico. Coloquei 5l na Journey sem derrubar nada na pintura. Na mesma noite liguei para um posto conhecido, "chegou gasolina, mas corre!". Consegui completar o tanque! Os 80 l! 


Estou gostando muito do carro, e é incrível como o pessoal gosta de Dodge! Todo mundo repara, elogia as linhas, o ar esportivo.... Meus amigos que possuem Hyundai ficam procurando defeitos, tudo na brincadeira, mas realmente não dá para comparar. Dodge tem a tradição de ter uma engenharia a frente do seu tempo. Incrível como estão vendendo Journey! Sem campanha na TV, sem marketing agressivo.... sem barulho algum. Vejam que potencial mal explorado, como o grupo Chrysler - Fiat perde oportunidade. 

As vendas de Freemont alavancaram a  da Journey, pois esta é superior em cavalos. A Fremont tem o mesmo luxo, porém com o motor utilizado na Journey americana básica. As pessoas percebem e acabam comprando Dodge.


Seguem umas fotos.

abraços e obrigado a todos amigos neste um ano de blog!


Vital

Fotos 1, 2 e 3: o carro da frota da Chrysler.

fotos 4, 5, 6: o meu carro, na prancha.

foto 7: a Dodge emprestada indo embora de caminhão!