quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Dodge Dart Coupé 1973 branco Ipanema - decisões de projeto

Sempre tive vontade de ter um Dodge diferente, um pouco fora do original, do meu gosto...

Então pensei muito e tomei algumas decisões:

1 - O carro continuará com suas rodas alargadas na traseira. Para isso comprei do Demarco um jogo 235/60/14 para a traseira e um 225/60/14 para a frente. Altura original, como gosto. Frente alta, bunda mais baixa.

2 - Pagar uma nota para reformar um radiador muito ruim já, com a tampa estanhada e bem amassada fez com que eu optasse por um novo USA, de alumínio, que não exige nenhuma modificação no carro. Mas guardarei o original para uma restauração futura.

3 - O velho alternador WAPSA ficará guardado cuidadosamente. No lugar vou colocar um Powermaster novinho, tentando encontrar um na cor preta.

4 - As tampas de válvula serão Mopar Performance, pretas. Claro que as azuis serão cuidadosamente guardadas, juntamente com as cromadas que vieram no Magnum;

5 - O coletor será um Edelbrock Street Master, gentileza do meu amigo Vinícius;

6 - O carburador será um 4jet 600 Holley, também presente do meu amigo; O filtro será um cromado Summit.

7 - Cabos MSD pretos;

8 - Distribuidor e platinados irão para a estante. No lugar um kit Mopar novo, Demarco;

9 - Embreagem nova USA, Demarco;

10 - Rodas rallye pretas, com copinho central do Charger 1973 (igual do SE, porém cromados). Sem sobrearos;

11 - abafadores Flowmaster;

12 - Comando Edelbrock 270/270 para deixar um pouco mais esperto;

13 - Relógios debaixo do painel. O novo alternador exige voltímetro. Tudo sem estragar a originalidade do Dart.

14 - O painel voltará a ter o rádio AM Chrysler de 1973, porém terá um som "top de linha"da época: um Pioneer KP 500 sem uso, vindo de BH.

15 - O volante permanecerá o original do carro.

16 - O tapete de borracha dará lugar a carpete USA.

Enfim, muitos puristas não vão gostar, mas já tenho dois Dodge originalíssimos e resolvi ter um mais modernizado. Vai ficar do meu gosto. 

O resto será exatamente como manda a cartilha. O motor azul, faixas pretas paralelas na lateral originais do ano, lanternas do 1973 novas.... frisos já restaurados, principalmente o da caixa, que é reto... grade bipartida do ano, nova...

É a minha última investida em carros antigos, não pretendo fazer mais nenhum e nem comprar mais nenhum. Aposento em grande estilo, com meu carro favorito: o Dodge Dart Coupé Branco.

Termino a minha coleção com um R/T e um Magnum muitíssimo originais e um Dart um pouco mais nervoso.



Motoqueiros....

Sem dúvida são inconseqüentes. No primeiro acidente saí no lucro, pois o Zé, ao ser atingido, resolveu alinhar o paralama e estourou uma pelota de massa na base. Com isso, refez como deve ser refeito, com chapa e solda. Fez martelinho de outo e o carro ficou melhor do que antes. Está prestes a ser devolvido.

No outro saí no prejuízo. terei que fazer funilaria no paralama do Toyota, e o Zé está tão bravo de ter refeito o paralama da Belina de graça que agora quer me cobrar caro no Toyota.

Só a calota original custa R$ 200,00...

Pelo menos os dois motoqueiros idiotas não se feriram.






Abraços.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Neurose das plaquetas - O irmão marombado do meu R/T

Continuando o assunto das plaquetas, este foi feito em seguida do meu R/T. E são da mesma cor. Provavelmente a tinta dos dois esteve junta na mesma lata antes de ser aplicada aos irmãos. Irmãos de tinta!

Só internando mesmo....





Só que o caçula tomou umas bombas e ficou estupidamente forte, rsss....

Agradeço a contribuição vinda de BH.



sábado, 8 de setembro de 2012

Esse é um país que vai para frente...

Ou será que em alguns aspectos anda de lado?

Andando de bike outro dia, parei em frente a um show room da CAOA, famigerada concessionária Hyundai. A marca que invadiu o mercado, com suas propagandas fantásticas e seus carros realmente bonitos. Carros populares nos USA e que aqui custam uma fortuna, como todos os demais.

Mas, é chamar o nosso país de atrasado fabricar e vender o antigo Tucson, que saiu de linha mundialmente em 2009. Para se beneficiar das vantagens de ter fábrica no Brasil ou de tentar segurar um carro já morto no mundo num mercado atrasado. E ainda trazer o novo Tucson com outro nome e cobrar dezenas de milhares de Reais a mais.



Com certeza os designers já pensam no substituto do iX 35 ( ou Tucson...) mundialmente, já que está no seu quarto ano de produção. E esse tipo de design fica ultrapassado muito rápido.

Nesse ponto, até a Chrysler era mais justa. Lançou o Dart um ano depois de sua aparição em 1968 na matriz. Já a Ford trouxe um modelo defasado do Galaxie nos USA... E nem falemos do Maverick com motor seis cilindros.... Um carro não tão novo com um motor muito, mas muito velho.

Que a industria se aproveita isto é fato. Vide o Astra, que saiu de linha esse ano, depois de 14 anos em produção, com mudanças cosméticas. Pelo menos teve seu preço muito reduzido, o que o tornava competitivo.

Abraços, perdoem-me os proprietários desta "maravilha tecnológica da Hyundai", o Tucson 2008 feito em 2012 só aqui.




Paranóia por plaquetas e irmão de plaqueta do meu Magnum

Desde que comecei a entender um pouco mais dos Dodge nacionais adquiri a paranóia da plaqueta. O famoso número do chassi, iniciado em C00500 (acho...) e que termina em 93008, o último Dart feito no mundo, hoje restaurado e sob proteção do teto do Museu do Dodge.

Através deste número mágico fico supondo quando o carro foi feito, se antes ou depois de algum outro... E lendo os livros do Badolato a paranóia aumentou ainda mais. como exemplo da paranóia, os Dodges do meu avô delimitam um conjunto de 28.500 Dodge V8, exatamente... Loucuras...

Um amigo de BH (não sei se ele quer que divulgue o nome) coleciona número de plaquetas dos carros sobreviventes, e descobre com isso muitas coisas legais sobre a produção da Chrysler do Brasil. Uma coisa bem bacana foi encontrar o irmão que antecedeu o meu Magnum na linha de montagem. Pena que fica muito longe de SP, seria interessante promover o reencontro dos carros 34 anos depois. Apenas um número abaixo do meu, milhar 88xxx.

Se algum leitor é proprietário deste carro, do qual ocultei a placa (mas o dono conhece o seu próprio carro pelo focinho, rsss...) , gostaria de saber se tem manual e quando foi vendido, pois o meu não tem esta documentação. Por foto, esse lindo Magnum branco parece ser muito original. Incrível dois carros consecutivos na linha estarem preservados.




O Magnum seguinte tem o número de chassi apenas 4 números acima do do meu avô. Entre os dois, foram feitos três Dodge V8, mas o nosso amigo não tem dados adicionais.




Muito legal, esse trabalho é como reconstruir o DNA da produção da Chrysler, já que todos os registros foram perdidos.


Abraços!

Vital

Meu melhor carro, na visão "eletrodoméstico" - Corolla XLi 2002 mec.

Se for pensar num carro que não dá trabalho, que faz 10 km/l na cidade, é ágil, confortável e confiável, logo penso no meu Corolla 2002.

Comprei este carro em 2009 com 70 mil km rodados. É modelo XL, básico, transmissão mecânica... Dei de presente para os meus pais, que usam sempre. E se recusam a trocar. Está emprestado para mim por dois meses.

Longe de ser um carro bonito, afinal beleza é com os franceses. E problemas também.



Como sou chato, faço manutenção preventiva sempre. Quando comprei, troquei os pneus originais, velas, correia... e mais nada. Um carro feito no Japão e montado aqui, beira a perfeição, com simplicidade. Desde então o mecânico devolve somente com o óleo trocado.

E ainda vale perto do que paguei em 2009. Este com certeza não será vendido.



Abraços!

Dart 73 Branco Ipanema: Luz no final do túnel

Acabo de retornar da oficina de pintura, onde o carro está já faz 20 meses. Mas fiquei feliz com o que vi. Está ficando muito bom, não vejo a hora do carro voltar para a oficina do Zé para montagem. Essa é a parte bacana, o carro tomando forma novamente.

Faltam algumas compras ainda, como borrachas, ignição, distribuidor... 4 jet... coletor.... Enfim, muito menos complexo do que já foi feito.

abraços!

Vital












Acessíveis ao trabalhador comum!

Recentemente li uma reportagem escrita nos USA, esqueci-me do nome do autor, ridicularizando o fato do brasileiro pagar 80 mil dólares num Jeep Cherokee Laredo, alegando que é puro exibicionismo e que nos USA é um carro do trabalhador de classe média.

Fato, mas o problema não é da Cherokee ou de qualquer outro carro. O problema principal é a carga tributária deste pais. Aqui pagamos 40 mil dólares em um Civic, 20 mil dólares num Gol top de linha.

Estive em NY em junho, e visitei uma concessionária Chrysler. Uma Cherokee Hemi 6,4 l custa o equivalente a uma Dodge Journey aqui no Brasil. Jeep Compass? 20 mil dólares.

Fazer o quê. Não comprar? Na Manhattan JCD conheci o vendedor, que é mineiro, gente finíssima, não acreditou que um Compass custe aqui 50 mil dólares. Lá sai por menos de 20 mil.

Essa monstruosidade SRT custa 60 mil dólares... Linda demais. A Durango R/T uns 35 mil. A RAM da foto era 30 mil.... Preço de um Honda Fit aqui.

Outro absurdo, e aí imposto não tem culpa. O tapete de borracha do porta malas da Journey custa aqui no Brasil 1500 Reais. Comprei lá, dobrei e coloquei na mala.  60 dólares.... Na concessionária....

abraços!













sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Todo carro tem um passado.... Le Baron 79 de BH

... e nós geralmente não conhecemos nada dele. O Le Baron 91141, um dos primeiros posts do blog, e que está com o motor do Dart 73, veio de BH, sem motor e câmbio. Chegando aqui, o carro era tão bom que não foi desmanchado. Custou algo perto de R$ 1000,00.

Eu já conheci o carro com bastante ferrugem, em mau estado. Mas bem estruturado. Meu amigo Vinicius colocou motor e câmbio nele, doados por um 79 Sumatra muito podre que veio do RJ.

Essa foto chegou a mim via Facebook, tirada nos anos 90 quando o carro estava muito bom, ainda em BH.




Muito diferente do carro que conheçi. Como os carros 4 portas foram sucateados, infelizmente. E são os melhores Dodge em dirigibilidade. As próximas 3 fotos foram tiradas quando o carro recebeu o motor do meu Dart. A última é dele depois de um belo trato, em casa. 









O Le Baron está sob os cuidados do seu dono, será reformado e voltará aos seus dias de glória. Acho....

Abraços! Vital

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Cuidado com os radares...

Estão muito bem afiados. As duas multas foram feitas em dias seguidos e a velocidade considerada superava em apenas 1 km/h a permitida.

Pelo menos algo funciona bem em São Paulo.

Dodges ficam bonitos até em foto de radar....