sábado, 19 de maio de 2012

Almoço dos Funcionários da Chrysler do Brasil

Já tenho Dodge há seis anos, já vi fotos do almoço, mas nunca tinha dado certo de eu participar. Ou porque não podia na data, ou porque estava sem carro da marca... Enfim.  Recebi o convite para participar este ano e resolvi ir de Magnum. Mas, por uma surpresa do destino, neste meio tempo ingressei num curso de especialização e justamente começou... hoje! Prioridades são prioridades, desisti de ir, até porque não gosto de deixar Dodge na mão de manobrista de estacionamento.

De última hora resolvi ir com a família toda, e foi um programa e tanto. Conhecer as lendas que participaram deste mundo de imaginação é a mesma coisa que ir à Disney para os meus filhos.

O que mais impressionou e que não vejo hoje com tanta frequencia é a paixão pela bandeira, a paixão pelo que se faz. A tal da geração Y (via de regra) provavelmente não entenderia este comportamento! Com certeza as evoluções dos últimos 30 anos no ambiente organizacional, na maneira de pensar dos jovens profissionais e nas relações do profissional com a empresa foram extremamente positivas. Mas a perda do amor à camisa é, na minha modesta opinião, um ponto pouco positivo. Eu trabalho há 16 anos na mesma instituição e tenho um grande respeito e carinho por sua bandeira. Tenho orgulho em pertencer ao time. Lá fiz minha carreira. Com os frutos do meu trabalho construí uma família e tive conquistas profissionais.

Mas não vejo em alguns jovens tanto brilho nos olhos quanto vi nos destes senhores sexagenários. Eles têm prazer de estarem reunidos, mesmo 31 anos depois do final da empresa. Quando eu puxava algum assunto da Chrysler, eram pelo menos quinze minutos de uma conversa deliciosa. Contam que cada carro era feito com muito amor e sacrifício, pois as dificuldades da empresa eram freqüentes. Uma produção baixa, a crise do petróleo, a queda nas vendas....

 Meu pai, um Fordeiro. Encontrou vários colegas da FEI.




 Camisa do time de futebol da Chrysler!

 Colegas do meu tio Hilton Rossato, e contemporâneos do meu pai.

o clássico e o atual.



E lá estão eles, reunidos semestralmente, uma família.


Agradeço a todos os funcionários da Chrysler com quem tive oportunidade de conversar hoje.

abraços!




4 comentários:

  1. Vital
    Estas são as únicas coisas que sinto falta... digamos, os deméritos de se morar em uma pequena cidade.
    Sem palavras... sensacional!!
    Abraço
    Cuti

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    1. Mas há mais vantagens que desvantagens, meu amigo. No próximo te aviso e você vem passar uns dias aqui em SP.

      Abraços!

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  2. Que encontro bacana. Taí um encontro do qual e gastaria horas e horas apenas escutando. Muito bom!

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